Como é que ficamos tão boas em pensar e tão afastadas das sensações do corpo?
Muitas, muitas e muitas vezes no consultório quando vamos investigar o que a pessoa sentiu no corpo dá tela azul.
E olha só o buraco que surge: Nossa capacidade para comer saudável depende da nossa habilidade para sentir o corpo
E nunca estivemos tão longe disso com os nossos papelzinhos prontos sobre o que comer, quanto comer e que horas comer. Assim corremos e corremos em direção a um muro. E damos de frente com ele quando vem os queridos e odiados SENTIMENTOS. Aquele papelzinho das dietas aqui perder qualquer utilidade, nos deixa na mão.
O que eu faço com esse buraco no estômago que não é de comida?
O que eu faço com esse dia desafiador?
O que eu faço com essa sensação de estar brigando com tudo?
O que eu faço com essa sensação de me sentir ameaçada o tempo todo?
O que eu faço com essa sensação de odiar meu próprio corpo?
Enquanto nossa cabeça é invadida por esses pensamentos, e nosso corpo registra tudo aquilo em sensação física, nos perdemos. Voltamos para cabeça para controlar ou para nos rebelar de vocês.
“Você sabe que não é fome física, controle-se”
“Quer saber de uma coisa? Dane-se vou comer tudo o que eu quiser”
Nunca estivemos tão perdidas de habilidades duradoras, nunca tivemos tão separadas. Nunca estivemos tão distantes de uma voz amorosa que é incondicional.
É a sensação no centro do peito que nos relembra, são as sensações do corpo que vem ao nosso encontro, não como um milagre, e sim como um porto seguro. Nos rendemos em sentir o corpo, em abri espaço para isso.
“Confie em mim essa sensações nos diz, não sou tão volátil quanto os pensamentos”.
Nessa sensação do centro do peito podemos confiar, nos relembramos que o amor não faz distinção. Permeamos todas as nossas células com esse carinho. Suspiramos e soltamos as tensões, eu não preciso fazer nada para ser amada.
Essa sensação de acolhimento nos traz para nossas tripas, para o nosso corpo. E voltando para esse lugar você estará mais no caminho de habilidade duradouras do comer e com mais clareza para aprender o que afinal de contas significa comer saudável.
Tchau papelzinho, foi tarde!
Olá corpo, senti saudades!
Com carinho, Driele.
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