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Relatos de um domingo de manhã

Hoje acordei pensando sobre o corpo e a nossa relação com ele. E se olhássemos para o nosso corpo como olhamos para o corpo da pessoa que amamos, ou se cultivássemos aquele olhar saudoso de quem não vê o amado com frequência. O nosso corpo é único e conta a nossa história. Se dedicarmos uma avaliação com atenção plena, observaremos nossas cicatrizes, tatuagens, o formato das unhas, ou quem sabe podemos notar nossas mãos e como são ricas em detalhes, como se alguém que nos amasse muito a tivesse feito com todo carinho. Através do corpo podemos expressar como nos relacionamos com o momento da vida, quem nunca mudou o cabelo após passar uma fase de mudanças. Se pensarmos na nossa trajetória de vida, quem sabe será possível observar que ele esteve ali, nos sustentado momento a momento, quer fosse “bom” ou “ruim”. A partir da relação com o corpo, podemos expandir para outos lugares e, muitas vezes, entraremos em contato com o desconforto, pelo desejo que alguma parte fosse diferente, e esse pode ser um grande momento de autoconhecimento, em que você experimenta algo que não te agrada e pode amar mesmo o que você considera imperfeito.


Nesses últimos tempos tenho observado como a natureza pode nos ensinar muito, mas hoje ao me aproximar do meu corpo com esse olhar, surgiu algo como o pertencimento dessa natureza e a gratidão pelo meu corpo, por suportar meus sonhos, meu dia a dia, meus sofrimentos e inquietudes.


E nesse processo de apaixonar por mim mesma, como nutricionista e instrutora de mindful eating, não posso deixar de pensar: seria um ponto de partida para que pudéssemos caminhar para uma relação mais saudável com a comida?


Um lindo domingo para todos!” Uma linda semana a todos.


Escrito por Driele Quinhoneiro

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